segunda-feira, 23 de julho de 2012

9 - Aula Interdisciplinar

Voltei, Pessoal.

Agora, estou apresentando um video que produzi para o Curso de Mídias - 3ª Oferta. É uma proposta interdisciplinar de trabalho, que envolve a Língua Portuguesa, Matemática, História e Informática. Espero que gostem e, por favor, comentem.

Eis o link: http://youtu.be/pYDld89SmTY

Abraços!

domingo, 8 de julho de 2012

08 - Como o cego estuda?? E o surdo, como ele fala?

Já ouvi esta pergunta várias vezes. Cego estuda, lê, escreve utilizando um sistema chamado Sistema Braille, assim batizado em homenagem ao seu criador, Louis Braille. É formado pela combinação de seis pontos que, por sua vez, formam 64 combinações diferentes, entre letras, números e sinais de pontuação. Sem esquecer, claro, do Código Matemático Unificado, que apresenta algumas diferenças entre o que escrevemos em tinta.

Segue a imagem de um alfabeto Braille:
(Fonte: biancasaveti.blogspot.com)

O surdo, por sua vez, tem também seu meio de comunicação, que é, na verdade, uma LÍNGUA, pois tem sua estrutura gramatical e sintática totalmente diferente da Língua Portuguesa. Isso a torna primeira língua a ser aprendida pelo surdo. Caso perceba diferenças na escrita e na fala de seu colega surdo, não se assuste.  Na Língua de Sinais não existem classes gramaticais como ARTIGO e  CONJUNÇÃO. Veja abaixo o alfabeto LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Ah, quase esqueci: o Brasil tem sua Língua de Sinais, mas que difere entre as regiões. Esse é o chamado REGIONALISMO.

(Fonte: espacodaslibras.blogspot.com)

Agora, hora de pesquisar!

Veja como seus colegas se comunicam. Em seguida, produzam um texto contando um pouco do que perceberam: há semelhanças ou diferenças? Mesmo com as diferenças notadas, eles deixam de se comunicar? Será que você consegue entender o que ele fala? E o que você fala, será que ele entende? 


Quase esqueci: existem surdos que falam: são os chamados surdos oralizados, são aqueles que tiveram contato com pessoas que as incentivaram a falar (por quaisquer motivos). Já outros utilizam apenas a Língua de Sinais. São questões culturais que dizem respeito à identidade do surdo enquanto cidadão. O importante é respeitar sua vontade, sendo ele oralizado ou não.

Pensemos um pouco nessas questões.
Abraços!

sábado, 7 de julho de 2012

07 - Geometria Plana e o Geogebra

Hum, o que é isso?


Geogebra é um programa GRATUITO, que pode ser utilizado para a construção de gráficos e figuras geométricas diversas. Para esta aula, usaremos o Geogebra para o entendimento de um assunto bem simples, mas que às vezes apresenta algumas dúvidas: Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo.

É necessário que seu computador tenha o programa instalado. Caso isso não ocorra, vá ao site   www.geogebra.org/cms/pt_BR/download e baixe o instalador. É de fácil instalação. Para que os alunos especiais acompanhem a aula, será necessário o uso de um instrumento chamado MULTIPLANO,desenvolvido por Rubens Ferronato.

Para realizar a atividade, acesse o Plano de aula completo no link: https://docs.google.com/open?id=0Bw-w6WYsfD1jT0llclgwV1IwSWs 
Em seguida,  realize as seguintes atividades:

Proposta de Trabalho para o aluno
    Mova os pontos que são os vértices do triângulo, cuidando para que sempre se tenha um triângulo. O que você observa?

   Os ângulos congruentes permanecem congruentes após os movimentos? Como você explica este fato? Que relão existe entre estes ângulos?

    Como se denomina o ângulo formado pelos três ângulos adjacentes? Qual sua medida?
    Qual a soma dos ângulos internos dos triângulos formados?
Esta soma altera conforme você movimenta os vértices do triângulo?

    Em relão à soma das  medidas dos ângulos internos de um triângulo, a que conclusões você chegou?
    Anote suas conclusões em um documento do seu processador de texto e salve em sua pasta pessoal.

(Fonte de pesquisa: ALBUQUERQUE, Luciane. Caderno Pedagógico Geometria Plana - Geogebra. Curitiba: 2008. Disponível em http://pt.scribd.com/doc/32956613/Caderno-Pedagogico-Geometria-Plana-Geogebra. Acesso em 07 jul 2012).

06 - Twitando a Matemática

Até agora fizemos um trabalho geométrico e textual de forma artesanal. Agora, que tal utilizarmos o computador (ou o celular) para construirmos um texto de até 120 caracteres? Ah, já percebeu o que vamos fazer? Isso mesmo, vamos "tuitar". Seu texto precisa versar sobre as aulas desenvolvidas até aqui.


Antes, vamos prestar atenção a alguns requisitos do Twitter:
1) Seu texto precisa ter, no máximo, 140 caracteres.
2) Precisa ter muita coerência, isto é, início, meio e fim.
3) Lembre-se sempre do seu colega especial. Nada de exclui-lo do trabalho!


Depois, vamos publicar nossos textos aqui no Blog, para depois criarmos uma conta no Twitter e mostrar ao mundo o que estamos aprendendo aqui.

05 - Cutucando a Matemática agora

Pensando em um dos triângulos apresentados no Tangran, leia a tirinha do Calvin e,  em seguida, responda à questão apresentada. Lembre-se de apresentar sua resolução através de um material concreto, para que seus colegas especiais compreendam o que está sendo explicado.

04 - Para pensar...

Bom, até aqui, vimos o que é o tangran, suas características e uma história sobre como ele pode ter sido criado.  Que tal agora construirmos um tangran? Parece uma tarefa fácil, mas precisamos pensar que em nossa classe temos um aluno cego, um com baixa visão e um surdo. De que forma podemos colaborar com esses colegas? Mas, antes, vejam quem pode ser considerado cego, baixa visão e surdo:

Se alguém possui visão 20/20, isso significa que, quando fica a 6 metros do quadro de teste de visão, é capaz de enxergar o que um ser humano normal enxergaria. Isso foi determinado por pesquisadores oftalmologistas, através do exame clínico de um grande número de pessoas. No sistema americano, o padrão é 20 pés, equivalentes a 6 metros, na unidade utilizada no Brasil. Se alguém possui uma visão 20/40, isso significa que, quando fica a 6 metros do quadro, é capaz de enxergar o que um ser humano normal veria se estivesse a 12 metros, isto é, se uma pessoa normal estiver a 12 metros de distância do quadro e esse alguém estiver a apenas 6 metros, as duas veriam os mesmos detalhes. 20/100 é a visão de alguém que está a 6 metros e consegue ver o que uma pessoa normal veria se estivesse a 30 metros de distância.Após um exame clínico e com correção adequada com lentes, caracteriza-se por deficiência visual a redução ou perda total da visão. Essa caracterização é feita da seguinte maneira (BRASIL, 2007):

- boa ou normal: de 20/20 a 20/40 em pelo menos um dos olhos, o olho de menor visão; 

- moderada: de 20/50 a 20/70;

- grave: de 20/80 a 20/200;

- cegueira: menor que 20/200. 

A cegueira é a perda da visão, em ambos os olhos, tendo menos de 0,1 grau no melhor olho após correção, ou um campo visual não excedente a 20 graus, no maior meridiano do melhor olho, mesmo com o uso de lentes de correção. A cegueira total ou com pequeno resquício de visão, leva o educando como indivíduo a necessitar do método Braille pra compreensão da escrita e leitura, e mais a utilização de materiais didáticos específicos para cada área da educação. 

A visão reduzida (ou baixa visão) é a acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no melhor olho, após correção máxima. Esta situação permite que o educando leia impressos à tinta, porém necessita da utilização de materiais didáticos especiais, inclusive de materiais ampliados a depender da avaliação funcional feita nos CAPs (Centro de Apoio Pedagógico ao Def. Visual).  (BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Adaptações Curriculares. Secretaria de Educação Fundamental, 1998.)


A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.É considerado surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.A deficiência auditiva é uma das deficiências contempladas e integradas nas necessidades educativas especiais (n.e.e.); necessidades pelas quais a Escola tanto proclama.  Por vezes, as pessoas confundem surdez com deficiência auditiva. Porém, estas duas noções não devem ser encaradas como sinónimos. A surdez, sendo de origem congênita, é quando se nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação.Por sua vez, a deficiência auditiva é um défice adquirido, ou seja, é quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, a perde. Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar oralmente. Porém, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma.Em certos casos, pode-se recorrer ao uso de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência auditiva) a fim de minimizar ou corrigir o problema. 

Graus de surdez:

- Leve – entre 20 e 40 dB

- Média – entre 40 e 70 dB

- Severa – entre 70 e 90 dB

- Profunda – mais de 90 dB

                       • 1º Grau: 90 dB

                       • 2º Grau: entre 90 e 100 dB

                       • 3º Grau: mais de 100 dB


Agora que você já sabe um pouquinho sobre seu colega, que tal ajudá-lo nesta tarefa? Lembre-se que depois irão construir um relatório contando um pouquinho dessa experiência de como foi trabalhar com um colega "diferente". Não esqueça de seguir alguns detalhes bem básicos:

a) Seu texto precisa ser limpo, sem rasuras.

b) Deve ser escrito utilizando a estrutura de uma narração.

c) Os componentes de cada grupo deverá apresentar suas impressões sobre o trabalho desenvolvido. Não vale um colega escrever pelo outro! Lembre-se que a deficiência não é um empecilho para seu colega. Ele sabe ler e escrever tanto quanto você.

Bom trabalho a tod@s!


03 - Agora vai ficar bom...

Na postagem anterior, vimos o que é um tangran e como ele pode formar várias figuras diferentes. Agora, vamos misturar isso com a Língua Portuguesa. Vejamos um video que conta a história desse jogo tão legal. Ah, esse video também nos conta sobre a questão das diferenças que podem existir entre pessoas, formas, pensamentos... Eis o link: http://www.youtube.com/watch?v=R0kLmupaoOk

Depois de vermos o video, vamos pensar um pouco: 
1) Que provocou a menina para descobrir o porquê das semelhanças entre as pessoas?
2) O que as descobertas da menina provocaram em você?
3) De que outra forma essa história pode ser contada? 

Mãos à obra.

02 - O uso do Tangran para a Geometria e Produção textual

Para começar nossa atividade: O que é um tangran?? Bom, para descobrir, pesquise o seguinte link: http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/como-construir-tangram.htm

Lino de Macedo no livro "Os Jogos e o Lúdico na aprendizagem escolar", observa que é um jogo diferente dos tradicionais, pois possui um número limitado de peças e um lugar variável para a colocação de cada uma delas, dependendo da figura a ser construída.

Já pesquisaram? Viram que, no link indicado, encontramos uma forma de construir o jogo utilizando conhecimentos básicos de geometria plana. Agora, vejam alguns exemplos de tangran e figuras que podem ser criadas: 




Esse é o início do nosso trabalho com o Tangram. Até agora mexemos com a Matemática (mais até com o desenho geométrico). Daqui por diante, estaremos estudando outras coisinhas mais, utilizando sempre o Tangran.

Abraços!

01 - Para começar...

Olá, pessoal. Para começar, proponho a discussão de um tema bastante interessante: por que é tão difícil para o aluno aprender matemática?? Quando pensei neste Blog, veio a ideia de que a questão da interpretação textual é um grande entrave á compreensão da matemática. Percebe-se, atualmente, o crescimento de estudos voltados para esta temática, o que comprova a necessidade do trabalho interdisciplinar Português-Matemática. 

Contudo, dentro desse contexto, precisamos pensar também nas pessoas com necessidades educacionais específicas. Cegos, surdos, paralisados cerebrais, enfim, os que apresentam algum déficit, cognitivo ou sensorial, apresenta maiores dificuldades no aprendizado da matemática. Um cego, por exemplo, necessita muito mais dos materiais concretos do que aqueles que enxergam sem dificuldades. Pensando nisso, que tal nos colocarmos no lugar desses alunos para compreender o que escrevi aqui?

Vamos lá!